Nunca
se sentiu tanto a falta de um abraço, do calor humano, de liberdade para
transitar e falar com o outro. Nunca se sentiu tanto a falta de viver livre e
frequentar shoppings, academias, livrarias, cafés e parques.
Nunca
se sentiu tanta falta como agora de ficar com os familiares, visitar os avós,
tios e primos.
Nunca
ninguém imaginou que o mundo entrasse em alerta, e pedisse às pessoas
afastamento. Jamais imaginaríamos que um dia sentiríamos a necessidade do afeto
do outro, mas agora estamos! Isso nos incomoda, nos aflige... Hoje nos damos conta como tudo isso faz falta.
Foi
preciso um vírus para nos colocarmos à disposição do outro cuidando do seu
bem-estar a tal ponto que não prejudiquemos nossa saúde e também a saúde do
outro.
O
mundo mais uma vez nos ensina que o amor deve ser demonstrado, que as pessoas
precisam uma das outras, que necessitamos do abraço, do toque, do beijo, do
aperto de mão. Precisamos estar em comunhão. A vida é isso, é estarmos na
companhia do outro.
Agora
entendemos que, por mais difícil que seja, conseguimos mostrar ao mundo e às
pessoas a nossa vulnerabilidade e também compreender e respeitar a fragilidade
do outro, sem julgamentos precipitados ou juízo de valores.
Infelizmente,
alguns não aprenderam ainda a ser solidários e empáticos à necessidade do
outro.
Já
se questionaram como fica o outro quando se compram mantimentos para estocar,
deixando as prateleiras dos supermercados vazias e seus carrinhos lotados,
podendo dividir? Como fica o outro quando máscaras, luvas, álcool em gel são
vendidos pelo valor acima do preço? Quando não respeitamos a vulnerabilidade
dele? Quando centralizamos tudo somente em nós e o outro “que se dane”.
Atitudes assim demonstram o cuidado somente consigo mesmo.
O
mundo se despede de milhares de pessoas. Ainda não estamos imunes ao vírus. Não
podemos mais trocar afetos até tudo se normalizar, mas podemos trocar amor,
respeito, mensagens. Não podemos tocar as pessoas, apertar as mãos uma das
outras, abraçar o outro, conversar tomando um café juntos. Não podemos
frequentar shoppings, bares, academias, escolas, parques, cinemas, etc... não
podemos... não podemos... porque é perigoso!
Mas
podemos dobrar os joelhos, orar e agradecer a Deus pela nossa vida, mas também
do outro.
Parabéns
àqueles que não são invulneráveis à vulnerabilidade do outro!
Com informações do site Bem Mais Mulher
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