O mundo registrou nesta quarta-feira (18) mais de
200 mil casos de coronavírus e ao menos 8 mil mortes, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Situação no
Brasil
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até
as 15:00h desta quarta-feira (18), 371 casos confirmados de novo coronavírus
(Sars-Cov-2) no Brasil em 19 estados e no Distrito Federal. Em São Paulo, foi
registrada a 1ª morte pelo coronavírus no Brasil, confirmada na terça-feira
(17) pelo governo estadual.
O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado
na tarde de terça-feira (17), contabilizava 291 infectados.
Além dos casos confirmados, o Ministério da Saúde
contabilizava na terça-feira:
- 8.819 casos suspeitos
- 1.890 casos descartados
- 18 pessoas hospitalizadas (7% do total).
Situação no
mundo
Os números de casos e de mortes por Covid-19 fora
do território chinês já ultrapassaram os registrados na própria China, afirmou
o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom
Ghebreyesus, na segunda-feira (16).
Segundo monitoramento da Universidade Johns
Hopkins, nos Estados Unidos, foram registradas, em todo o mundo, 7.955 mortes
pela doença. Dessas, mais de 3.200 ocorreram na China.
“Fiquem em
casa”
A infectologista Carla Guerra faz um apelo. “Estamos
muito preocupados. Reforcem as medidas de proteção e se cuidem”, disse em
tom de desabafo, durante entrevista à BBC News Brasil, no início da tarde desta
terça-feira (17).
O pedido é feito pela profissional após acompanhar
por seis dias o caso do primeiro brasileiro que teve a morte confirmada em
razão do novo coronavírus.
O paciente de 62 anos, que não teve a identidade
divulgada, tinha diabetes e hipertensão. Ele começou a sentir os sintomas da
Covid-19, doença causada pelo vírus, em 10 de março. O homem procurou
atendimento médico, os sintomas pioraram e ele morreu dias depois.
Ele não tinha histórico recente de viagem ao
exterior e não teve contato com nenhum paciente doente. Desta forma, o caso
dele é considerado transmissão comunitária — quando não se sabe a origem do
vírus.
Após a morte e diante das outras quatro mortes
suspeitas de relação com o novo coronavírus, Guerra faz um alerta. “A única
forma de se prevenir dessa epidemia é que todo mundo fique em casa. É
importante permanecer em casa, sem nenhum encontro social”, desabafa a
infectologista. “Peçam para as empresas fazerem home office. Poupem os
idosos de exposições”, declara.
Diante da pandemia, diversos países têm orientado
que as pessoas evitem aglomeração, adotem hábitos de higiene para evitar a
propagação do vírus e recorram ao distanciamento social, para que se mantenham
a cerca de dois metros de distância entre si.
Estamos vivendo uma crise de dimensão coletiva e nossas
ações individuais não dizem respeito apenas à nós, mas a toda a sociedade.
Façamos nossa parte!
Com informações do G1
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