Ao
sair da vida de alguém, acabar uma relação ou um namoro, você já se perguntou
se conseguiu deixar algo de bom para alguém? Já se perguntou qual a marca que
você deixou na alma e na vida das pessoas?
Ir
embora também é um sinal de afeto. Acabar algo também significa que valeu a
pena, mas ao ir, tente se perguntar: o que de bom eu deixei? Antes de tomar um
outro caminho seja o tipo de pessoa que não reproduz os seus traumas nas
próximas relações. Seja honesto e verdadeiro com o outro.
Por
mais que você não seja obrigado a absolutamente nada, saiba que pessoas não são
produtos! Seja ao menos sensível e transparente. Pessoas não são mercadoria!
Não se compram em um supermercado onde você pode simplesmente adicionar ou
descartar depois. As pessoas possuem sentimentos dentro delas, pessoas carregam
histórias, traumas e planos. Pessoas precisam da nossa honestidade, então que
tal ser mais humano?
Às
vezes a gente perde o interesse mesmo, a vontade de continuar some, o encanto
simplesmente desaparece e a única escolha que resta é ir embora. É normal
sentir que não existe mais motivos pra ficar, mas em hipótese alguma suma da
vida do outro como se nunca tivesse entrado. Tudo bem cair fora, tudo bem abandonar
a viagem antes do outro, mas seja ao menos maduro o suficiente pra explicar o
motivo da tua partida, tenha o mínimo de respeito pelo que vocês tiveram. Diga
quando não estiver mais disposto a continuar algo, mas jamais desapareça e
deixe o outro se virar sozinho.
Às
vezes parece mais simples sumir que ser sincero com o outro, encarando de
frente e dizendo que você está colocando um fim, né? A gente nunca sabe qual
será a reação do outro. Na verdade, a gente não quer ver a reação do outro e
pra evitar toda aquela agonia, sumir acaba parecendo a melhor opção. E sumir
pode até ser a melhor escolha pra você, mas você por acaso, já se perguntou se
a tua escolha machucaria alguém? Você já se perguntou o quanto sumir, sem se
quer dizer um ‘adeus’ doeria no outro?
Carregamos
cada vez mais machucados que muitas vezes não conseguimos acreditar
inteiramente em algo ou alguém. Já faz parte da gente carregar aquele medo de
se entregar pra alguém. Passamos tanto tempo esperando o tempo passar pra curar
mais uma ferida, sabe? Mas você pode escolher o que quer ser na vida das
pessoas, se prefere ser alguém que se importou até o último segundo com o
outro, ou alguém que jogou tudo pro algo, correu e deixou o outro apanhando
tudo sozinho. Você pode escolher qual tipo de pessoa você prefere ser lembrada
por alguém.
Saiba
que você não precisa ficar quando a sua vontade for de ir embora, mas tenha
responsabilidade emocional com o outro. Fale, converse, não suma! As pessoas
estão cada vez menos preocupadas com o sentimento do outro. E por favor, não
seja esse tipo de pessoa.
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