Padre
Fábio, Angélica e Lucas Lucco lutam para enfrentar um transtorno invisível, mas
que causa bastante sofrimento para quem tem. Os famosos compartilharam isso com
os fãs e muitos deles se identificaram, tanto por terem o mesmo problema ou por
terem pessoas na família que passam pela mesma situação.
No
caso da Angélica ela passou por uma situação traumática em um episódio do avião
que teve falha mecânica com ela e a família a bordo. É bem compreensível a
pessoa ter pânico de lembrar na possibilidade de perder aqueles que você tanto
ama.
Lucas
Lucco informou que tinha crises e surtos que o impediam de sair de casa e
trabalhar. Ele relatou que a maioria das pessoas não compreendiam seus medos e
eram pouco empáticas com a sua situação.
Padre
Fábio também relatou que teve surtos em que se escondia debaixo da cama e
ficava sem sair de casa por medo de algo acontecer. Ele relata que chegou a
duvidar da sua fé por causa da doença.
Essa
síndrome consiste em sintomas que envolvem ansiedade. A pessoa pode ter
sintomas físicos como medo de perder o controle da situação, sensação de
perigo, medo de morte ou de tragédias, insegurança, dormência do rosto ou
outras partes do corpo, taquicardia, palpitações, sudoreses.
Normalmente
esses sintomas são decorrentes de estresse, gerado por algum episódio que
causou medo ou pânico na pessoa. Depois o indivíduo pode ter os sintomas da
síndrome mesmo que não esteja acontecendo nada, mas seus pensamentos criam uma
situação e a pessoa começa a sentir medo.
Felizmente,
a síndrome do pânico tem tratamento. A pessoa deve buscar ajuda médica e
psicológica, mas normalmente ela tem uma melhora de vida significativa
praticando exercícios, mantendo uma alimentação saudável, fazendo meditação, e
contando com a ajuda de amigos e familiares.
Entenda o que é a Síndrome do Pânico
A
síndrome do pânico é um transtorno psicológico em que ocorrem crises repentinas
e frequentes de medo extremo e pavor, que provocam sintomas como suor frio e
palpitações cardíacas.
Essas
crises fazem com que o indivíduo não leve uma vida normal, pois ele tem medo de
que as crises voltem e evitam situações de perigo. Por exemplo, se a crise
ocorreu em um elevador, é comum o paciente não querer mais voltar a utilizar o
elevador no trabalho ou em casa.
A
duração de uma crise da síndrome do pânico depende da sua gravidade, mas
normalmente dura cerca de 10 minutos, e pode ocorrer a qualquer momento, mesmo
durante o sono. Se acha que pode estar sofrendo, ou se já sofreu, uma crise de
pânico, selecione os seus sintomas:
1.
Aumento do batimento cardíaco ou palpitações 2. Sensação de falta de ar 3.
Sensação de fraqueza ou desmaio 4. Formigamento das mãos 5. Sensação de terror
ou perigo eminente 6. Sensação de calor e suores frios 7. Dor no peito, com
sensação de ‘aperto’.
É
importante lembrar que alguns sintomas podem demorar horas para desaparecer, e
que os pacientes com esta síndrome sentem uma sensação de perda de controle
sobre si próprio durante o ataque, passando a viver com um medo intenso de
terem novas crises. Além disso, eles também costumam evitar frequentar lugares
em que já tiverem um ataque de pânico no passado.
O
que causa a crise de pânico A síndrome do pânico não tem uma causa definida,
mas parece ser uma doença hereditária que afeta principalmente mulheres e que
costuma surgir no final da adolescência e início da vida adulta.
Além
disso, é comum algumas pessoas terem a experiência de um ataque de pânico na
vida, mas não voltarem mais a apresentar os sintomas e não desenvolverem a
síndrome.
Como
diagnosticar e tratar A síndrome do pânico é diagnosticada por um psiquiatra a
partir da avaliação dos sintomas apresentados, e o seu tratamento é feito com o
uso de medicamentos antidepressivos e que diminuem a ansiedade, mas que só
devem ser tomados de acordo com orientação médica.
Além
disso, também é necessário fazer psicoterapia para que o paciente aprenda
diferentes maneiras sobre como pensar e reagir em situações de perigo, ajudando
a reduzir a ansiedade e o medo, prevenindo um novo ataque de pânico.
É
importante lembrar que a cura desta doença depende da sua gravidade e da
dedicação do paciente ao tratamento, havendo pessoas que conseguem se curar
totalmente ou controlar com maior facilidade os sintomas da doença.
Síndrome
do Pânico na Gravidez Devidos às alterações hormonais e às preocupações com o
bebê, é comum a ansiedade aumentar durante a gravidez, o que pode favorecer o
aparecimento de ataques de pânico, principalmente em mulheres que já tiveram
crises anteriormente.
Quando
não tratada, essa doença pode causar complicações para gestação como:
Aumento
do risco de pré-eclâmpsia Parto prematuro Aumento do número de cesarianas Baixo
peso do bebê ao nascer Diminuição dos movimentos fetais. O tratamento desta
síndrome durante a gravidez deve ser baseado principal na psicoterapia, pois o
uso de medicamentos pode afetar o desenvolvimento do feto. No entanto, em
alguns casos o uso de medicamentos é realmente necessário, mas deve ser feito
em baixas doses e apenas sob orientação médica. Além disso, também é importante
que a mulher siga o tratamento após o nascimento do bebê, pois durante esta
fase as chances de ter um ataque de pânico aumentam.
Via: Coisas de Vó
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