Ao
descobrir uma grave doença, como o câncer, o paciente tem algumas opções: lutar
pela sua saúde enquanto ainda há chances de recuperação ou se abater e
desistir. A Viviane Bileski, de 40 anos, não teve dúvidas. Ao ser diagnosticada
com um tumor maligno no ovário, em 2016, ela primeiro levou um choque, mas
depois levantou a cabeça e decidiu enfrentar a batalha.
Ela
tinha acabado de perder a sogra, que falecera com a mesma doença, quando
começou a sentir determinados sintomas:
“Me assustei bastante, pois comecei
a me ver no espelho com uma aparência amarelada, e para piorar, sou da área da
saúde, conheço algumas coisas. Foram quatro meses indo de médico em médico até
fazer uma cirurgia, onde descobriram o tumor que eu tinha, e que já estava em
estágio avançado”,
conta. Depois da descoberta, começou a escrever um blog até.
Tratamento:
Viviane
fez quimioterapia, mas o tumor acabou voltando. “Em junho de 2017, fiz concurso, passei e comecei a trabalhar na UTI de
um hospital. Mas comecei a sentir fortes dores novamente, que me deram o
alerta”, explica. Foi então que soube que o câncer estava em estágio
avançado. Voltou a fazer o tratamento e em maio procurou um cirurgião. A
resposta dele sobre seu caso a deixou chocada: ele disse que operar não fazia
sentido e que não tinha mais nada a ser feito!
“Ele disse que não era
necessário, pois ia operar e voltar, que eu ia passar o resto da vida na
quimioterapia. Bati o pé e disse que queria operar. Consegui convencê-lo, mas
ele disse que eu não deveria ter falsas esperanças com relação a uma possível
cura”, lembra.
Repercussão
nas redes:
Após
convencê-lo da cirurgia, ela agora aguarda consultas médicas para agendar o
procedimento, que deve levar cerca de 15 horas, por sua complexidade. Ela
compartilhou um relato falando sobre essa situação que enfrentou e recebeu
muitos comentários nas redes sociais. Diversas pessoas passando pelo mesmo,
procuravam uma palavra de conforto ou um conselho.
Viviane
chegou inclusive a desenvolver um projeto voltado para os pacientes com câncer atendidos
pelo Sistema Único de Saúde – SUS, na Praia Grande, litoral São Paulo.
“Fiz um projeto de uma Unidade de
Tratamento Oncológico para ser instalada no Hospital Irmã Dulce. Não precisaria
de nada grande, além do que, não iria onerar o município. Um diagnóstico tardio
é custoso, mas antecipado não. O projeto foi para a mão do prefeito há seis
meses, mas não tive resposta”,
conta.
Agora,
ela segue firme vivendo um dia de cada vez e com esperanças de cura! Muita
saúde para ela.
Via: Best of Web
Comentários
Postar um comentário