Deixar o rio correr para o mar.



Aceite as mudanças e viva em harmonia com os ciclos e a vida.
Se o casamento já acabou, mas você continua tentando fazer com que a monotonia e a falta de tesão se transformem no conto de fadas que já foi um dia; ou se o seu trabalho na empresa onde está há anos já não te enche de entusiasmo, mas você segue agarrado àquele porto que um dia foi seguro, saiba que este não é o caminho do sucesso.
Eu sei que é difícil assumir o fim das coisas, que nos sentimos apegados e que as mudanças e transformações nos trazem uma enorme insegurança. Mas a gente não tapa o sol com a peneira. Quando as coisas chegam ao fim, o se manter apegado, com dificuldade de soltar, de deixar rolar, de deixar o novo surgir, adoece nossa alma e turva as possibilidades do nosso destino. E pasmem, envelhece.

Manter o friozinho na barriga perante o desconhecido, deixar o acaso fazer surpresas e não ter certeza de nada mantêm a gente jovem e com um nível bom de adrenalina no sangue.
A verdade é que não temos controle sobre nada. Não sabemos o que os buracos na camada de ozônio vão provocar; se haverá mais uma crise econômica e como ela vai te afetar; se o seu parceiro vai se apaixonar por outra, ou por outro; e como será o dia de amanhã. Por mais que você se programe, organize-se, projete-se, tudo pode acontecer a qualquer momento, a qualquer hora, de qualquer forma. Portanto, cabe a nós, humanos, ventar com o vento e seguir o fluxo. Se ficar muito rígido, quebra. Temos que ser como o bambu e nos curvar com as forças da natureza.
E a nossa natureza gosta de ser feliz. De se sentir bem, de sentir entusiasmo, de amar e de ser amado. Se nada disso estiver acontecendo, não tenha medo de mudar. Mais vale um futuro desconhecido do que um presente medíocre. Aceite as mudanças e viva em harmonia com os ciclos e a vida.

Via: GNT

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