Quando
relacionamentos afetivos são usados como droga;
Quando
chamamos obsessão de amor;
Quando
amar, ansiar por amor ou amar em si tornam-se vício;
Quando
ficamos obcecados pelo parceiro e relacionamento;
Quando
buscamos parceiros não saudáveis, doentios, não afetuosos e distantes;
Quando
persistimos num relacionamento inacessível, insensato, e mesmo assim somos
incapazes de rompê-lo;
Quando
relacionamentos estáveis, calmos, saudáveis tornam-se sem graça;
Quando
não se conseguimos sentir atração por homens agradáveis, gentis, seguros e
interessantes...
Provavelmente
estamos “amando demais”!
Muitos
chamam este fenômeno de “amar demais”,
outros de “codependência afetiva”.
Segundo Norwood (1998), autora de “Mulheres que amam demais”, a dependência
afetiva é vista como uma doença progressiva de comportamento, sendo uma
dependência de relacionamento, de controle.
A
essência dessa obsessão não é amor, e sim medo. Medo de ficar sozinha, medo de
ser rejeitada, abandonada, medo de não ter valor. O amor é dado na esperança de
que o parceiro cuide de seus medos.
Nos
interessamos por homens ou mulheres que reproduzem conflitos que tivemos com
nossos pais tentando ser bons, amáveis, prestativos em troca de amor, atenção e
aprovação que eles não puderam dar devido aos seus próprios problemas e
preocupações. Nossas necessidades emocionais não foram satisfeitas, nossas
percepções e sentimentos foram negados e ignorados, em vez de aceitos e
legitimados.
Quando
nos relacionamos desta forma evitamos concentrar a responsabilidade em nós
mesmos. Tiramos a responsabilidade de nossas vidas e concentramos toda a nossa
atenção no outro.
Quando
nos tratamos e nos recuperamos, passamos a nos aceitar completamente, começamos
a fazer escolhas seguindo novos padrões, que valorizam nossas vidas e promovam
paz e bem-estar. Aumentamos nossa autoestima, autoaceitação, autoconfiança,
autorrespeito. Começamos a ser nós mesmos sem tentar agradar o outro, sem
tentar aprovação e amor. Aprendemos a colocar limites.
Passamos
a aceitar os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer nossas
necessidades. Cuidamos de cada aspecto de nós mesmos (valores, crenças,
aparência, interesses, corpo, realizações).
A
serenidade e estabilidade passam a ser valorizadas acima de tudo. Todo conflito
e caos do passado vão perdendo sua atração. Passamos a nos legitimar sem
precisar de um relacionamento que nos dê um senso de autovalor.
Via: Me Apaixonei
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