De acordo com especialistas, felicidade
não tem nada a ver com dinheiro, experiências ou filosofias de vida.
De acordo com Moran Cerf, neurocientista
da Universidade Northwestern que estuda a tomada de decisões há mais de uma
década, a maneira mais segura de maximizar a felicidade não tem nada a ver com
experiências, bens materiais ou filosofia pessoal. Mas sim com quem você decide
passar o tempo junto, "não é apenas
um conselho dizer para escolher seus amigos com cuidado", afirma ao
Business Insider.
A pesquisa do especialista mostra que,
quando duas pessoas estão na companhia uma da outra, suas ondas cerebrais
começam a parecer quase idênticas. Um estudo com espectadores, por exemplo,
mostrou que os trailers de filmes produzem padrões semelhantes no cérebro das
pessoas.
"Quanto
mais estudamos as relações, mais vemos que apenas estar ao lado de certas
pessoas realmente alinha seu cérebro com elas",
disse Cerf. "Isso significa que as
pessoas com quem você sai realmente têm um impacto no seu envolvimento com a
realidade além do que você pode explicar. E um dos efeitos é que você se torna
semelhante." A pesquisadora afirma que isso influencia em percepções
como a percepção de sons, cheiros e outros fatores.
A conclusão de Cerf é que, se as pessoas
desejam maximizar a felicidade e minimizar o estresse, elas devem construir uma
vida que exige menos decisões cercando-se de pessoas que incorporam os traços
que preferem. Ao longo do tempo as atitudes e os comportamentos desejáveis
serão mais frequentes.
Essas pessoas também podem tomar
decisões "menos importantes"
para você, como onde comer ou qual prato pedir — escolhas que, de acordo com o
neurocientista, também exigem energia. Por isso, Cerf brinca que prefere "escolher com quem comer do que o quê
comer".
Via: Revista Galileu
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