Breves
e prioritárias reflexões, diretamente do primeiro Advento que Francisco viveu
como Papa!
Há
perguntas que precisamos nos refazer de tempos em tempos, já que tendemos a nos
esquecer das respostas que realmente fazem a diferença. Nesta época, uma delas
tem direta relação com o sentido dessa preparação para o Natal:
Há
lugar para o Senhor ou só há lugar para festas, para fazer compras, para fazer
barulho?
O
Papa Francisco nos ajudou a refletir sobre essa questão prioritária já no seu
primeiro Advento como pontífice, em 2013. A sua homilia de 23 de dezembro
daquele ano, na Casa Santa Marta, nos propôs trechos como os seguintes:
“A nossa alma se assemelha à
Igreja; a nossa alma se assemelha a Maria. Os padres do deserto dizem que
Maria, a Igreja e a nossa alma são femininas e aquilo que se diz de uma pode
ser dito, analogamente, da outra. A nossa alma também está à espera, à espera
da vinda do Senhor; uma alma aberta, que chama: ‘Vem, Senhor’.”
“E eu me pergunto: estamos à
espera ou estamos fechados? Estamos vigilantes ou estamos seguros, abrigados
num hotel à beira do caminho, sem querer continuar em frente? Somos peregrinos
ou somos errantes? Por isso a Igreja nos convida a rezar: ‘Vem abrir a nossa
alma! Que a nossa alma, nestes dias, seja vigilante, à espera’.”
“Há lugar para o Senhor ou só há
lugar para festas, para fazer compras, para fazer barulho? A nossa alma está
aberta, como está aberta a Santa Mãe Igreja e como estava aberta Nossa Senhora?
Ou a nossa alma está fechada e colocamos na nossa porta um cartãozinho muito
educado que pede: ‘Favor não perturbar’?”
“Que (a nossa alma) seja uma alma
aberta, uma alma grande, para receber o Senhor nestes dias! E que ela comece a
sentir aquilo que a Igreja nos dirá na antífona: ‘Sabei que hoje vem o Senhor!
E amanhã vereis a Sua glória!”
Via: Aleteia