Nosso coração está sofrendo de solidão, porque a maioria dos amigos, amores e até parte da família, moram na tela do celular.
Vivemos
em um baile de máscaras. Nem todas as máscaras são bonitas, mas algumas são tão
deslumbrantes que nos hipnotizam, nos distraem, e nos esquecemos de tentar descobrir
quem se esconde por trás.
Falta
originalidade, falta humanidade, os robôs já foram criados, e já estão até
dando entrevistas (pasmem) isso é realidade, não é piada não.
E
nós como ficamos nessa era de tecnologia avançada, de inclusão digital, de
mídias sociais que ditam as regras e impões os padrões de quase tudo?
Estamos
perdendo muito tempo de nossas vidas, distraídos com tantas máscaras bonitas, e
nossos sentimentos estão ficando cada vez mais robotizados; tenho a sensação de
que perdemos o senso do real, do verdadeiro, do importante.
Como
anda sua vida fora do Instagram e do Facebook?
Como
andam seus encontros com você mesmo?
Quando
se olha no espelho, você vê sua imagem refletida ou vê uma máscara?
Essa
nova era, exige nossa atenção, porque o nosso coração anda sofrendo. Sofrendo
de frustração, por não ter a vida perfeita que é diariamente exibida na nossa
linha do tempo de algum aplicativo. Nosso coração está sofrendo de solidão,
porque a maioria dos amigos, amores e até parte da família, moram na tela do
celular.
Acessibilidade,
essa é a palavra que governa nossa geração. Estamos tão perto e ao mesmo tempo
tão longe, de tudo, inclusive de nós mesmos.
Por
isso, eu te peço, sinta e viva.
Sinta
as pessoas, almeje por arrepios, calafrios, toques, sensações, ao invés de
seguidores e curtidas.
Vamos
usar as inovações tecnológicas e digitais em nosso favor, sem permitir que isso
nos faça esquecer como é de fato viver. Eu não sei você, mas eu não quero só
existir, eu quero desse mundo tudo que ele tem para me oferecer.
Respire
mais ar puro, assista mais ao pôr do sol, se apaixone, se perca, se encontre, e
se para isso for preciso se distanciar, dê um tempo sim, desse mundo cheio de
bocas que falam muito, mas que às vezes não dizem nada.
Tire
a sua máscara, e vá viver.
Via: Resiliência Mag
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