Ciúme
às vezes é a mais completa expressão de medo, insegurança. Às vezes o amor é
tanto, que o outro teme perder tudo isso. É falta de confiança, não na outra
pessoa, mas em si mesmo, na capacidade de despertar no outro um sentimento tão
intenso que não permita que ele vá embora.
Mas
o ciúme cega... Ah sim, cega! Te impede de refletir que todo mundo tem um
passado. Inclusive você! Outros amores, outros beijos, outros abraços, outros
planos, outros sonhos. Todos temos outras histórias para contar, que fazem
parte de nossa própria história, da pessoa que somos hoje, do que desejamos
hoje.
Todos
temos coisas para lamentar e para sentir saudade, mesmo de uma história que já
acabou, porque enquanto existiu, certamente teve momentos para serem sempre
guardados.
Mas
passado, é passado. São só lembranças. Como pode ser doentio e fatal imaginar o
que a outra pessoa está fazendo, com quem está falando, por que demorou dois
minutos a mais do que de costume para chegar, por que sorriu para outra pessoa,
por que deixou o celular no silencioso, quem está ligando, com quem está
falando. Puxa! Cansa! Cansa você e cansa o outro também.
É
muito amor? Então regue com água, não com veneno.
Aos
ciumentos de plantão, adquiram a habilidade de confiarem em si mesmos. Tenham
em mente que se forem traídos, se perderem a outra pessoa, quem perde na
verdade é o outro, porque você, caramba, você continua livre para viver e livre
de alguém que não soube te valorizar. Confiem em si mesmos para não perderem o
que tem de mais bonito em uma relação: confiança, paz, abrigo, conforto,
A-MI-ZA-DE. Já imaginou como deve ser difícil ter um ciumento como amigo? Pisar
em ovos para contar uma coisa corriqueira, porque pode virar uma bomba, uma
arma?
E
por último, senhores ciumentos, não exija que a outra pessoa faça mudanças na
vida dela, na personalidade dela, para acalmar seu coração ciumento. Cada um é
o que é. Você pode até conseguir uma mudança, mas o eu verdadeiro da outra
pessoa ficará morando ali, um dia vai sair, vai explodir e causar um estrago
que pode não ter conserto.
Respeite
o que seu amor é, como ele é e, se o que ele for não servir para você, precisar
mudar, então deixe-o ir, porque o amor não obriga a mudanças, “o amor é
paciente, não leva em conta seus próprios interesses”, o amor simplesmente
existe e acha graça em tudo. Amor respeita, porque deseja respeitar, não porque
o respeito é imposto. Amor confia, porque ama, não precisa de provas, só de
reciprocidade. Simples assim.
Via: Me Apaixonei