Toda
relação de casal passa por diversas etapas, e isso se reflete na maneira como
ambos experimentam e expressam suas emoções.
Muitos,
no entanto, esquecem esta informação e, por isso, pensam que manter a paixão e
o amor é voltar ao que se sentia no início do namoro. Mas isso é uma ilusão sem
sentido. Nada é tão fictício e passageiro quanto o ‘enamoramento’.
As
sensações dos apaixonados são resultado dos feromônios e duram, no máximo, 3
anos no corpo; é isso que nos faz sentir-nos bem, não com a pessoa em si, mas
devido ao prazer que essa pessoa causa em nós quando está conosco.
Por
outro lado, as sensações de bem-estar e agrado que provêm da intimidade, ou
seja, da união profunda daqueles que se amam realmente, são intensas e, ao
invés de esgotar-se, podem sempre crescer.
Alguns
elementos que podem favorecer o crescimento no amor e na intimidade:
1.
Evitar definir o outro ou suas atitudes (por exemplo: “ele é um preguiçoso”), pois isso acaba limitando a pessoa e ela
provavelmente acabará agindo da forma como foi definida pelo cônjuge.
2.
Buscar descobrir aspectos novos do outro, porque isso vai tornando o
relacionamento cada vez mais interessante.
3.
Fazer do diálogo a oportunidade para conhecer cada vez mais do outro, sem
centrar-se somente nos problemas que precisam ser discutidos.
4.
Aproveitar todas as oportunidades para sentir o outro como a pessoa mais
importante da sua vida.
5.
Surpreender o cônjuge com detalhes ou gestos de carinho e serviço.
6.
Estar sempre atento para responder às necessidades do cônjuge: as que ele
expressa e as que têm dificuldade de manifestar.
7.
Escutar o outro sem pressupor de cara o que ele quer dizer.
8.
Não definir a relação a partir das dificuldades, mas sim centrar a atenção nos
pontos fortes ou positivos, que unem.
9.
Cultivar as diversões e momentos de lazer em comum.
10.
Fomentar a amizade com casais com os quais possam enriquecer sua própria
relação e buscar apoio.
11.
Acreditar sempre na boa vontade do outro, e confiar em que a outra pessoa não
tem intenção explícita nem implícita de causar dano.
12.
Romper os ciclos de discussão ou a monotonia das expressões com gestos
surpreendentes, como abraçar quando o outro não está esperando, interromper uma
discussão para refletir, esperar o outro na saída do trabalho etc.
13.
Evitar fazer uma lista dos erros parecidos, de tal maneira que, cada vez que
surge uma dificuldade, a conclusão seja de que “voltamos ao mesmo problema”.
14.
Orar sempre pelo cônjuge e pela possibilidade de amar a si mesmo e ao outro
sempre mais e melhor.
15.
Buscar ajuda profissional quando for necessário.
Algumas
atitudes que podem estancar ou destruir o casamento:
–
Achar que já conhecemos tudo sobre o outro.
–
Deixar de conquistar o coração e o interesse do outro.
–
Definir a pessoa a partir dos seus erros e limitações, ou a partir da imagem
que formamos dela.
–
Não confiar no poder do diálogo.
–
Cruzar o limite do respeito, com humilhações, insultos, zombarias.
–
Achar que a ternura e a paixão já não são possíveis entre os dois.
–
Deixar de propor alternativas para compartilhar passatempos ou atividades.
–
Incluir a família nas discussões ou decisões do casal.
Via: Me Apaixonei