Por
vezes, cansamos. Por vezes, nós nos damos conta de que nem sempre estamos prontos
ou somos assim tão fortes.
Aí,
descansamos um pouco, por acharmos que também temos o direito de nos refazer de
muitas coisas.
Daquele
perdão que foi dado e a vida precisou seguir, daquele sentimento que ficou meio
inacabado no peito, ficou faltando dizer aquilo que não se disse, mas que o
silêncio tratou de selar como voz da consciência.
Por
vezes, levantamos, olhamos para fora e pensamos: “que dia é hoje, que momento é o meu ou o que preciso para prosseguir
melhor, sem tantos tropeços?”
Aí,
você pensa: “Deus ajuda quem se ajuda!”
Aí,
nós nos apegamos àquilo em que acreditamos mais e deixamos ir feito sopro, os
pensamentos que não devem morar dentro de nós, feito intrusos, e que podemos
escolher uma roupa que caia bem, podemos nos arrumar de acordo com o que o
coração sente, sem despertar qualquer suspeita ao que nós realmente estamos
buscando ou idealizando naquele instante.
Por
vezes, caminhamos e não saímos do mesmo lugar.
O
peso dos ombros, muitas vezes, não nos deixa mais leves e paramos várias vezes,
teimando em achar que dá para ir com o peso extra que nem nos pertence.
Aí,
novamente, vem a voz da consciência nos alertando, mostrando que ser bom é uma
coisa, ser feito de bobo é outra e que gentileza gera gentileza, que respeito é
essencial no caminho de qualquer um que queira mostrar a si mesmo que não
precisa baixar o nível da vida, não precisa maltratar ou ser ignorante com quem
quer que seja, muito menos se sentir o suprassumo do momento.
Por
vezes não estamos num dia bom, ou vivemos um momento mais confuso dentro de
nós.
Mas
assim como os dias passam, todas as fases passam, e aí vamos deixando para trás
aqueles nãos que serviram de alavanca, vamos desatando aqueles nós tão
complicados que fizemos e que, muitas vezes, nem sabemos porquê.
Do
sofrer ninguém estará livre. Mas garanto que um bocado de fé, de gratidão e
pensamento mais leve, ajudará a cativar mais momentos bons.
Nós
fazemos o nosso momento e nós podemos tanto emburrar num canto, jogando a culpa
em cima de todo mundo, como sair e dar a cara pra bater e mostrar que dá pra
conquistar muitos sorrisos internos e espalhar boa vontade por aí.
A
vida é agora, o ontem passou. Não devemos tentar aprisionar coisas que já não
existem mais e que sabemos, não voltam.
Melhor
tirar a venda do coração e abrir espaço para aquilo que Deus, com certeza, anda
preparando para cada um.
Basta
que a aceitação venha e que, a cada lição diária, a gente aprenda a ver tudo
por outro ângulo.
Aquilo
que, por vezes, fica meio nebuloso, escondido, apagado dentro do nosso
subconsciente.
Viver
é preciso. Acima de tudo, por nós.
Via: Resiliência Mag