Sem
dúvida, nossos piores medos são criados por nós mesmos em nossa mente. Deixe de
se envenenar com o passado, apegue-se ao que é bom e siga adiante.
Os
medos são como predadores à espreita nos bosques da nossa vida, nos
perseguindo, nos observando com sua pele de lobo.
Às
vezes nos sentimos vulneráveis, como Chapeuzinho, que em um rito de passagem,
teve que iniciar uma nova etapa entrando em cenários desconhecidos.
Nesses
cenários você deve se desafiar, se conhecer, e descobrir onde estão seus
próprios limites.
Viver
é explorar, batalhar cada dia contra nossas próprias inseguranças e medos para
impedir que eles nos vençam.
Apenas
assim poderemos ser criaturas autossuficientes que não se deixam enganar, que
confiam em seu olfato, em sua intuição e em sua própria experiência.
Hoje
propomos que você se transforme, deixe de lado o capuz de seus temores e abrace
seus lobos. Lidere a sua própria manada!
Seus medos são seus predadores
Os
medos possuem uma utilidade básica para nossa sobrevivência. Nos alertam, são o
nosso mecanismo de detecção de qualquer risco que possa nos colocar em perigo.
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Uma vez que nosso cérebro processa alguma ameaça ele libera a adrenalina, e os
neurotransmissores aceleram nosso ritmo cardíaco e tensionam nossos músculos
para ‘fugir’.
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Em nosso passado esses mecanismos tinham o único propósito de proteger contra
vários predadores reais.
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Nos dias de hoje, essas ameaças, esses predadores, são outros e raramente
possuem um corpo, forma, ou presença definida.
Em
pleno século XXI os predadores mais comuns estão em nossa cabeça. Muitas vezes
camuflados de melhores amigos e familiares.
É
necessário identificarmos e descobrir tudo aquilo, interna e externamente, que
é capaz de roubar a nossa felicidade, nosso direito a sermos dignos, corajosos
e pessoas capazes de viver em equilíbrio e harmonia com o que nos rodeia.
O predador de sua insegurança
Todos
nós temos voz, temos nossos direitos, virtudes e forças.
Porém,
às vezes, deixamos de lado nossas qualidades para baixar a cabeça e aceitar o
que os outros nos dizem, nos mandam ou, simplesmente, esperam de nós.
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Quando nos tornamos meras marionetes dos conselhos alheios, nossa dignidade é
perdida, dia a dia, momento a momento.
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Nesses casos, não podemos culpar ninguém por nossa infelicidade: o predador mora
dentro de nós, e não fora.
Devemos
ser capazes de vestir a nossa pele de lobo para recuperar a coragem, para
corrermos novamente em liberdade e praticar a autoconfiança que nos exalta e
nos defende, que respeita e se respeita.
O predador externo que diz “você não pode, você não sabe, você não
merece”
No
dia a dia de nossas rotinas se escondem, quase estrategicamente, diferentes
predadores que nos corroem implacavelmente.
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Às vezes, é a própria família que nos impede de crescer, colocando obstáculos
diante de nosso direito de sermos criadores do nosso destino e de nossas
decisões.
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Outras vezes são nossos parceiros, que confundem amor com dominação, carinho
com manipulação.
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As pessoas e crianças se encontram vetados de seu direito de serem únicos,
diferentes, de fazer as coisas a seu modo, e demonstrar suas capacidades...
Os
predadores que mais existem em excesso são os que arrancam as asas e impedem a liberdade.
O predador que ancora seu passado e o
impede de avançar
Todos
nós temos nossas histórias, todos nós somos resultado de nosso passado. No
entanto, tudo o que aconteceu no passado nos define, mas não nos determina.
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Um dos piores predadores internos é o que se prende ao passado, pois nos impede
de avançar.
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Andar para frente significa se livrar de boa parte dessas pedras que tanto
pesam em nossa mochila emocional.
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É necessário liberar boa parte da carga através da aceitação, do perdão, e
dessa confrontação pessoal. Decida ficar com o que é bom, e não se envenenar
com as más recordações.
Sejamos
resilientes, aceitando o ontem. Seja como essa manada de lobos sábia e livre,
com esperança e sem medos.
Os predadores que sugam o ar, a
tranquilidade, a felicidade
Existem
predadores que nos amarram em suas garras de pessimismo, de desânimo e de
preocupação constante.
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São os ladrões da calma, artistas do mau humor, e dessas tormentas que se
infiltram em nossa mente, acabando com nossa felicidade.
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Você deve identificá-los, reconhecer suas características e gerenciar o impacto
que podem ter em sua vida. Filtre sua negatividade e se sinta em paz, a salvo
dessa toxicidade.
Deixe
de ser a Chapeuzinho tímida e ingênua. Torne-se uma criatura sábia, com
energia, vitalidade, e capaz de transformar sua realidade para ser mais feliz.
Via: Melhor com Saúde