Quando
um casal busca por uma terapia suas reclamações mais comuns apontam para
desilusões, raiva e dor que devem ser cavadas para que se possa encontrar no
fundo qualquer coisa de valor que possa ajudar o casal a encontrar a cura.
Os
seis sinais mais alarmantes de uma relação que está morrendo podem estar
relacionados abaixo:
1.
Punição e escárnio
Quando
a relação está realmente em apuros, os parceiros acusam um ao outro por
qualquer erro que aconteça. Surge o jogo emocional da culpa e da exigência do ‘adequado
arrependimento’. Quando não é atingido tal nível a punição e o escárnio se
fazem presentes nas frases ditas um ao outro. Algumas podem soar como:
“É a terceira vez que você dorme
no sofá, porque não diz logo que está me evitando?”
“Você fala como se fosse especialista
em todos os assuntos... Quando foi mesmo que você leu um livro pela última
vez?”
2.
Dureza
Casais
em crise não são delicados um com o outro. Seja qual tenha sido o nível de
proximidade entre eles um dia, agora tudo se foi. Parecem vestir uma armadura
de cinismo, amargura e pessimismo que os enrijece, prende e os deixa na
defensiva o tempo todo. Alguns dos insultos mais comuns costumam surgir como:
“Claro que não me importo, de que
adiantaria me importar?”
“Eu não vou me abrir para alguém
que só faz me machucar...”
“Não estou mais ouvindo. Você é
um idiota e sempre será!”
3.
Rupturas não resolvidas
É
normal que um casal tenha diferentes maneiras de ver a vida e de discordar
sobre qualquer assunto. Os casais saudáveis usam essas diferenças como meio de
se conhecerem mais, buscarem ver as coisas por outro ângulo e usar essas
diferenças como complementos para uma relação mais rica e ampla. Os casais em
crise costumam não resolver suas diferenças seja porque não sabem como fazê-lo
ou estão mais interessados em ‘ganhar’ uma discussão que ver o ponto de vista
do outro. Eis as expressões mais comuns que as pessoas dizem quando estão presas
a este tipo de comportamento:
“Eu não vou nem compartilhar tal
assunto com você. Você não ouve mesmo...”
“Você só vê as coisas do seu
ponto de vista.”
“Você é o dono da verdade. Está
feliz por ganhar mais essa discussão?”
4.
Domínio e controle
Quando
os casais não vivem mais em parceria, as brigas tomam conta e eles parecem
estar em contínua batalha pelo poder. Os comportamentos podem ser os mais
absurdos como gritar, ser violento ou até sair de casa. São comuns as frases a
seguir quando um casal está em plena luta para dar a última palavra:
“Quem lhe deixou tomar essa
decisão? Deus?”
“Eu sei que estou certo e você
não vai me convencer do contrário.”
“Ah, tá, você estragou tudo dessa
vez, acha que vou lhe dar outra chance de pôr tudo a perder?”
“Eu estou assumindo o controle e
não há nada que você possa fazer.”
5.
Desconfiança
As
desilusões, mágoas, desapontamentos podem quebrar a confiança, principalmente
se são inesperadas, importantes e reincidentes. Vícios, traição, promessas não
cumpridas destroem a segurança do parceiro e trazem a desconfiança para a
relação. Exemplos de frases que mostram uma confiança minada:
“Eu queria contar, mas nunca consegui...”
“Eu sei que prometi que ficaria
em casa esse fim de semana, mas eu não posso controlar meu chefe.”
“Será que eu tenho que dizer
todos os dias que eu te amo? Isso cansa!”
“Vê se cresce, tá?”
6.
Reclamações crônicas
Quando
a crise está no ponto ‘morte iminente do amor’ não há nada no parceiro que o
outro goste ou apoie. Tudo é irritante, tudo cansa ou enoja. As reclamações têm
sido constantes e em nada têm ajudado. Não há mudanças de comportamento em
nenhum dos lados. As queixas constantes vão construindo um muro entre os
parceiros. O amor que havia agora está enterrado embaixo de uma montanha de
raiva, autoindulgência e vitimização.
Nesse
cenário devastador, as frases cortantes e constantes são algo como:
“Quem quer faz, quem não quer
encontra uma desculpa.”
“Eu falei para você não tentar
consertar, agora estragou de vez...”
“Você devia aprender com seus
erros e não ficar repetindo a mesma estupidez!”
Consertar
uma relação nesse estado só é possível se ambos desejam reconciliar suas
diferenças. Se estiverem dispostos a olharem de frente os problemas,
reconhecerem o erro e voltarem ao rumo certo, então há esperança.
O
primeiro passo é identificar qual comportamento tem feito maior estrago e
começar por aí a desenrolar os fios da relação. Comece por um e irá encontrando
os outros.
Via: Conti Outra