Você
já se pegou dirigindo para casa quando pretendia ir antes ao mercado? Pois é,
isso é muito comum e prova como estamos condicionados a fazer sempre o mesmo
caminho.
Nesse
momento você pode ter se lembrado que escova os dentes sempre com a mesma mão,
e nunca pensou em usar a outra, faz sempre o mesmo caminho para ir ao trabalho
porque vai no automático, acorda sempre do mesmo lado porque é mais
confortável, reclama sempre das mesmas coisas porque elas não mudam e assim por
diante.
Se
levarmos esse raciocínio para a vida familiar, vamos perceber que fazemos
sempre a mesma coisa, e talvez nunca tenhamos parado para pensar no motivo da
nossa atitude. Simplesmente fazemos.
E
se ampliarmos para nosso grupo de amigos, bairro, trabalho, sociedade vamos
descobrir o quanto esse caminho de fazer sempre igual está incutido em nosso
ser.
Numa
pesquisa realizada com animais e homens ao mesmo tempo, nós fomos os únicos
animais que, quando soltos num labirinto, após não encontrarmos uma recompensa
em certo local, continuávamos a percorrer o mesmo caminho, enquanto outros
animais ‘sem inteligência’ procuravam outras alternativas.
Ok,
para algumas coisas a rotina é necessária, pois funcionamos assim, mas quando
TUDO vira rotina, aí ela se torna prejudicial para nossa vida. E agora que
entendeu o raciocínio eu pergunto: o que fazer para sair desse labirinto e
conseguir um resultado melhor?
Vamos
supor que você está num relacionamento desgastado, onde sempre acontecem as
mesmas coisas, você vai suportando, suportando, até emergirem sempre os mesmos
problemas nas discussões. Você está cansado e não vê saída, e muitas vezes acha
que a única solução é mudar de parceiro. E vamos supor que você mude de
parceiro, e certo tempo depois o problema aparece novamente, agora com outra ‘cara’,
mas o mesmo problema.
E
agora? A ‘culpa’ é de quem? Do novo parceiro?
Sugiro
que você se pergunte: o que eu preciso aprender com essa situação?
Vamos
supor que você está cansado do seu trabalho, ganha pouco, faz sempre a mesma
coisa, e está esgotado fisicamente por passar 4 horas do seu dia no trânsito.
Novamente,
sugiro que você se pergunte: que atividade eu tenho prazer em fazer até mesmo
gratuitamente? Como posso entrar em flow
(um fluxo contínuo, quando perdemos a noção de tempo e espaço)?
O
que quero deixar como mensagem pra você, e para mim que também sou um animal
racional, é que da mesma forma que estamos numa situação agora, podemos
escolher uma outra alternativa no momento em que agirmos para isso. Algo que
sempre devemos nos perguntar é: o que o Universo quer me mostrar?
Um
degrau por dia, um dia de cada vez, você vai descobrir quais escolhas são
importantes e devem ser feitas conscientemente por você.
Via: O Segredo