Vida
confusa essa, a de sonhador. Você leva um bom tempo para saber o que querer de
fato. Pensa, ensaia, projeta e aí, pronto! Você ergue a cabeça, enche o peito
de orgulho e diz para si: eu tenho um sonho. E logo sai contando para os outros
também, para se certificar de que lançou a pedra fundamental.
Acontece
que os sonhos não têm relógio, e não sabem chegar na hora marcada. E esse meio tempo
entre anunciar e avistar a realização é uma das maiores aflições dessa vida.
A
empolgação vai ficando desbotada, sem graça. E você fica naquela, sem saber se
ainda quer, se vai dar, quanto tempo vai demorar...
São
tantas incertezas que o será que vai dar certo se confunde com o será que
preciso sonhar outra coisa.
E
enquanto os dias infrutuosos se multiplicam, a ansiedade abre caminho, trazendo
uma vontade absurda de conseguir logo e deixando o sonhador perturbado. A
demora provoca muitas pontadas de angústia, principalmente quando se sabe que a
vida gira veloz e não permite certas retenções.
Nesses
momentos de incerteza é preciso ligar o desembaçador de sonho, pra clarear as
ideias e antever as glórias futuras. Bom também é sentar nas bordas do caminho
e repensar a caminhada; se debruçar sobre os rastros deixados e lembrar que o
caminho até a conquista é tão valioso quanto a linha de chegada.
As
lutas, os tropeços, as pequenas vitórias. Tudo faz parte do processo de
conquista. São esses detalhes que desenham a silhueta daquilo que se sonha.
É
no enlace entre esperas e insistências que são tecidos nossos sonhos.
Todo
sonho arrasta uma história consigo. E quanto maior tiver sido a demora, ou a
força empregada, maior será o mérito dessa conquista.
Por
isso, caro sonhador, se você tem um projeto que povoa seu imaginário, tenha fé.
Em si! Acredite no seu potencial, na sua força para resistir e na capacidade de
esperar o tempo certo.
Cada
dia que amanhece é um dia a menos para que você alcance o sucesso esperado.
Chegará
um dia em que seus planos finalmente se tornarão realidade. E se nesse dia,
você sentir aquela vontade irreprimível de gritar, vá em frente e anuncie: EU
CONSEGUI!
Depois
é só partir pro brinde, pro abraço e para os novos sonhos, claro, que seguirão
os mesmos caminhos até finalmente, se tornarem comemoração.
Via: Resiliência Mag