Te quis, te queria, mas já não te quero.



Há quem saber manter viva uma relação, mas também há quem sabe rompê-la quando já não há amor. É doloroso, mas imprescindível para evitar um sofrimento desnecessário.
Toda relação tem que estar em contínuo movimento, como os peixes que nadam no mar. Movem-se constantemente, pulam, brincam..., mas quando deixam de fazê-lo tudo morre. Chega este momento é hora de dizer: já não quero.
O desamor pode ser considerado uma das situações mais dolorosas pela qual quase todos passamos alguma vez. Tão complicada é que, em muitas ocasiões, resistimos a soltar essa pessoa que foi tão especial para nós.

Fomos criados para querer
As pessoas são criadas para estabelecer laços, seja com nossa família, nossos amigos, nosso parceiro, nossos filhos... Por isso é tão prejudicial que esses laços um dia se rompam ainda que, às vezes, não nos reste outra alternativa.
Mas há algo de que continuamente nos esquecemos, é que todas as relações estão vivas. Isso quer dizer que mudam, ainda que nem sempre para melhor. Uma nova pessoa pode entrar em nossa vida, podemos mudar nossa forma de pensar... Tudo isso terá suas consequências.
Por isso, quando chega o momento de dizer “já não te quero”, a dor, a raiva, a decepção e a sensação de abandono aparecem. Sentimo-nos pequenos e feridos. Quebramos algo no que acreditávamos.
Apesar de tudo, às vezes é muito positivo romper uma relação cuja situação é insustentável. Lutar, em ocasiões, significa aguentar até que não possamos mais, até que o sofrimento seja tal que não nos reste outra opção do que nos afastarmos.
O coração quebrado
Sentir como nosso coração se quebra é uma das metáforas mais usadas para expressar o desamor. Uma dor física e mental que faz com que a tristeza nos aborde e que mostremos falta de vontade para a maioria das atividades de nossa vida.
Por que essa sensação é tão comum? Por que quebram tanto nosso coração? Porque ainda não conseguimos diferenciar entre estar apaixonados e o amor em si mesmo. Ainda que muitas pessoas confundam estes dois termos, são muito diferentes.
O primeiro é uma atração e um desejo que nos faz sentir as borboletas no estômago que com o tempo empreendem voo. Quando o fazem, é o momento de redefinir nossa situação. Optaremos pelo amor?
Às vezes, esta terrível confusão termina nos colocando do lado de quem já não queremos. A paixão é passageira, é o que nos faz vibrar. Quando passa, esse “já não te quero” se acentua cada vez mais.
Dizer “já não te quero”
Dizer a alguém “já não te quero” é difícil e complicado porque sabemos que a outra pessoa não vai reagir de forma muito positiva. Apesar disso, ser sinceros será o melhor que podemos fazer. Não é fácil, mas é necessário.
Para isso, fazê-lo cara a cara será algo imprescindível, além de expressarmos de forma clara e sem rodeios para evitar confundir a quem era nosso parceiro. Isso evitará muitos problemas.
O normal é que você escute reprovações, críticas e outros temas em forma de raiva e decepção. Mas não comece a fazer igual, porque seu parceiro está doído e você deve entender sua forma de reagir.
Dizer “já não te quero” requer muito valor e é muito necessário que haja empatia com seu parceiro nesses momentos. Assim, não tenha medo e busque sempre a forma mais amável de expor suas opiniões com respeito à relação. Assim favorecerá o entendimento e compreenderá porque não é possível que continuem juntos.
E você? Já passou alguma vez pela situação de ter de dizer “já não te quero”? É uma situação complicada para os dois envolvidos, por isso, antes de fazê-lo é necessária uma reflexão profunda.
Mas, depois de decidido não espere muito para comunicar, já que quanto mais atrasar este momento mais será difícil. As coisas importantes devem ser ditas o quanto antes, sem hesitar. Assim evitamos causar ainda mais danos.