E
tá tudo bem. Não existe uma obrigação para isso. Muito menos regras ou manuais
de como fazer dar certo. Às vezes, por mais que você esteja disposto, por mais
que haja reciprocidade e sintonia, simplesmente não dá. Não era para ser, o
destino não quis. Em alguns casos, não há culpados ou vítimas, o fim é apenas inevitável.
Pode
haver sofrimento, desilusão ou descrédito. Além disso, você pode querer
justificar o fim com o jeito dele, com a briga x que vocês tiveram ou com as
diferenças. No entanto, diferente de alguns términos, alguns não tem motivos
evidentes. A relação simplesmente esfria, os desejos mudam, o tempo passa. É
triste, mas é a realidade.
Ninguém
espera um final feliz, mas todos esperam que não tenha fim. No entanto, não dá
para saber se a missão será bem-sucedida ou não. Mais do que isso, não dá para
deixar de viver pensando no desfecho. Na tentativa de poupar-se do sofrimento,
você acaba por evitar os começos. Não arrisca, não se joga, não se entrega.
Como
se não bastasse, quando ainda decide arriscar, se sente na obrigação de fazer
dar certo. Culpa-se quando algo não sai como o esperado. É claro que tem que
haver disposição e força de vontade para fazer acontecer, mas em determinados
momentos, por mais que você faça, nada muda. O resultado não depende apenas do
seu esforço e dedicação.
Resta
aceitar que nem sempre vai dar certo. E que esses finais infelizes são
essenciais para que se tente novos inícios. De tanto tentar, uma hora vai dar
certo. Talvez não para a vida inteira, mas o suficiente para dizer: dessa vez,
deu muito certo, enquanto durou. Portanto, esqueça o destino de suas relações.
A resposta só vai existir se você arriscar.
Via: Sem Travas na Língua