Não
é difícil encontrar pessoas que possuem o péssimo costume de falar mal dos
outros. Acostumadas a julgar, ver falhas, apontar erros e defeitos, não
percebem que diante de um dedo apontado, existem três apontando de volta. Elas
andam num terreno desconhecido, pois não se autoanalisam, não se reparam, mesmo
tendo o outro como próprio espelho.
Estas,
infelizmente, nada acrescentam, ao contrário, sugam. Bate uma exaustão
psicológica que quando percebemos, estamos contaminados pelas baixas vibrações.
Além disso, existe aquela suspeita de que você também pode ser um dia o alvo
das más falações.
Quando
uma pessoa não se ama, ela não ama ninguém. Ela se abastece da inveja, do
ciúme, busca se sentir superior ao menosprezar. Não enxerga qualidades e não
sabe embelezar.
Suspeito
que quem só fala mal do outro, fala também de mim.
Em
casos como esse, eu sigo a regra do contra: se eu ouvir algo como: “você viu como fulano tá gordo?” Meu
contraponto será: “mas você percebeu como
ele está feliz hoje?”
A
gente pode semear palavras do bem para quem tem o terreno seco de amor. Quem
sabe sendo referência podemos fazer florescer uma flor onde se achava que o
solo era infértil.
Também
temos o total direito de nos afastar. Não há mal em pedir licença para quem não
nos faz bem. Mas se pudermos auxiliar na transformação, uma forma é vibrar o
bem e não desejar o mal a este que já está familiarizado com este sentimento.
Amor será sempre o melhor presente que podemos dar.
Via: Resiliência Mag