Medo
inexplicável e repentino que paralisa e dá a sensação de morte imediata. Talvez
isto seja a única coisa que muitas pessoas saibam sobre Síndrome do Pânico que
foi reconhecida como transtorno psicológico em 1980.
Existem
algumas discussões sobre o assunto, mas, os transtornos emocionais ainda não
têm a atenção que merecem. O problema está tão perto de nós, que você já pode
ter presenciado uma crise, ou então, ter tido uma… Reunimos aqui coisas que você precisa saber
sobre a Síndrome do Pânico, para você ajudar alguém, ou então, se ajudar...
1.
Atinge 4% da população brasileira
Mulheres
adolescentes e na faixa dos 35 aos 40 são a maioria. Entretanto, o transtorno
também é observado em idosos e crianças.
2.
Está relacionado à falha de comunicação entre neurônios
A
ciência admite a possibilidade de hereditariedade. Alterações no cérebro também
é outro fator que causa a Síndrome do Pânico. Nos indivíduos com a doença há
uma falha de comunicação entre os neurônios. Esta falha leva a uma pane no
cérebro e atividades como pensar, respirar, andar, entre outras, ficam
comprometidas. Acidentes, assaltos, sequestros e até medicamentos podem
prejudicar a comunicação entre os neurônios.
3.
Existência de sintomas físicos
Sudorese,
tremores, calafrios, dores no peito, na cabeça e batimentos cardíacos
acelerados são alguns dos sintomas. Por conta disso, o transtorno é muito confundido
com doenças cardíacas.
4.
Pode desencadear agorafobia
No
início do transtorno é comum o indivíduo associar a crise com a atividade que
desempenhava no momento. Se a pessoa estava no cinema, por exemplo, ela deixa
de ir ao cinema. Com a demora em procurar tratamento, as crises são associadas
com outras tarefas e a pessoa se isola em casa, pois, assim, não estará em
contato com o ‘perigo’.
5.
As mulheres procuram ajuda mais cedo
Segundo
a Academia Paulista de Psicologia, elas procuram orientação médica assim que
identificam o problema. Os homens buscam tratamento tardiamente.
6.
Terapias e medicamentos fazem parte do tratamento
Quem
é diagnosticado com Síndrome do Pânico toma remédios tarja preta. O tratamento
medicamentoso é usado por um curto período, para não causar dependência.
Cada
caso é um caso e uma pessoa pode precisar mais de terapia, enquanto outra
precisa mais de medicação, explica o psiquiatra Felipe Corchs, do Programa de
Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
7.
Alimentação balanceada, exercícios e meditação ajudam
Para
Corchs “tudo o que é saudável ajuda no
tratamento psiquiátrico”. Portanto, invista em alimentação balanceada,
exercícios e meditação. A vitamina B6 age na produção dos neurotransmissores
serotonina (responsável pelo bom humor) e epinefrina (estimulante cardíaco). A
vitamina B9 também age na produção da serotonina. Salmão, banana, ameixa são
fontes de vitamina B6. Brócolis, amendoim e fígado bovino são ricos em vitamina
B9. Já os exercícios físicos estimulam a produção de serotonina e a meditação colabora
com o autoconhecimento.
Precisamos
falar mais, saber mais sobre a Síndrome do Pânico e outros transtornos mentais.
Se alguém próximo ou você ficou paralisado de medo, procure ajuda médica.
Via: Eu sem Fronteiras