Nós
não dominamos nada senão nossas escolhas - e muitas vezes nem isso. Podemos
escolher a faculdade, mas nem sempre a profissão. Podemos escolher uma cidade
para morar, mas nem sempre nossa proposta de emprego estará nela.
Podemos
(achar) que encontramos a pessoa certa, mas nem sempre somos a pessoa certa
para ela.
A
verdade é que nem tudo depende de nós. E isso é bom demais! Deixar a vida
acontecer com naturalidade tem um outro gosto. As surpresas é que fazem a vida
valer a pena.
Nessas
surpresas rotineiras, sempre encontramos alguém que nos queria bem, que faça
dos nossos dias melhores e que nos ame da forma como merecemos. Da mesma forma
que encontramos pessoas que não estão dispostas a um compromisso sério, mas
fazem de tudo para nos convencer do contrário, com o objetivo de conseguirem o
que querem. Mentem, trapaceiam, enganam. Deixando marcas que o tempo leva anos
para apagar.
Para
essas pessoas, aceite um conselho: afaste-se e esvazie seu coração!
Tire
dele todas as pessoas tóxicas que, de alguma forma, ficam mal ao te ver bem ou
que só te procuram quando precisam de algo. Sabe, limites foram feitos para
serem respeitados e você deve obedecer essa regra em respeito próprio.
As
pessoas precisam perder essa mania de se acostumar com aquilo que as fazem mal.
Não dá para conviver com grosserias diárias e encarar como normais. Muito menos
não ter com quem conversar no final do dia porque o ‘cansaço’ tomou conta dos
dois. É preciso desmistificar essa ideia de que toda felicidade está
condicionada à um grande sofrimento anterior.
Nos
ensinaram que se não lutarmos o suficiente, não chorarmos ou não enlouquecermos
por alguém, não merecemos a felicidade que o relacionamento proporciona. Quem
disse? Merecemos sim!
Escolher
alguém para dividir a vida não se resume a uma qualidade específica. O que
encanta é o conjunto de qualidades e a troca recíproca delas: o telefonema de
bom dia, a mensagem no meio do expediente, a preocupação de levar ao
dentista... Relacionamento é rotina com doses de cuidados recíprocos. Se não
for assim, para que continuar?
O
sofrimento depois de qualquer término, é difícil, mas necessário. Não dá para
se torturar com possibilidades do tipo “e
se?”, “poderia ter dado certo” ou
“será que a culpa foi minha?”, porque
você sabe a resposta.
Não
dá para encher uma taça de vinho se ela estiver preenchida de gelo. Da mesma
forma que um novo amor não poderá chegar, se você não abrir mão do que te faz
mal. Até quando você será capaz de rasgar a própria alma e costurá-la em troca
de aceitação?
Permita-se
viver o que merece e, acredite, você merece muito!
Aceite
o conselho de Fernando Pessoa e “feche a
porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se
transforme em quem é”.
Esvazie
sua vida para que o novo tenha espaço para fazer morada. Queira um amor com
senso de humor, desses de rir até doer a barriga. Desses que você sinta
saudades no meio do dia e que se importe com suas inseguranças, mas não saia
por aí procurando-o.
Não
entre na paranoia da obrigatoriedade de encontrar, a todo custo, o amor da sua
vida. Amor não segue regras e tem dia marcado para acontecer, mas isso, meu
caro, é um assunto entre seu destino e suas atitudes.
Via: Conti Outra