Como
você chama de amor algo pesado e que tira a sua paz? Se você, no final do dia,
tenta conter o choro, ao lembrar daquelas palavras tão grosseiras? O amor é
leve, o amor é bonito. Esse amor que a culpa e faz você se achar problema está
mais para apego do que para amor.
Como
você chama isso de amor, se sofre, se tenta acreditar que as coisas vão
melhorar, mas, na primeira oportunidade, vê-se com feridas novamente? Não
estamos livres de nos magoar quando amamos, mas temos a oportunidade de não
cometer o mesmo erro duas vezes, temos a chance de ser a melhor versão de nós
mesmos para o outro.
Você
chama isso de amor? O choro engasgado, os disfarces em público para parecer
bem. Você acha mesmo que isso é amor? Quem não demonstra se importar com as
suas dores e sempre despeja palavras que ferem?
Não,
isso pode ser tudo, menos amor. O amor não segue teorias e lógicas, nem tem
como defini-lo. Mas, de uma coisa eu sei: o amor acrescenta e faz tudo ficar
melhor. Não é fardo, muito menos tempestade. O amor é abrigo.
Você
mais chora do que ri, ouve mais desculpas e promessas do que eu te amo. Eu sei
que você está tentando acreditar que é uma fase e que vai dar certo. Também sei
que cansou de acreditar, muitas vezes, mas que, de alguma forma, não consegue
se desligar disso.
A
minha pergunta ainda é: desde quando sofrer é sinônimo de amar? Como diz uma
música, sinônimo de amor é amar. É reciprocidade.
Não
more sozinho numa história de amor, não confunda apego com sentimentos nobres e
não permita que o outro a machuque com a indiferença ou que use da sua bondade
para lhe ferir.
Desapegue
de quem não lhe quer bem, de quem não se importa com o que você sente.
Desapegue desse apego que é tudo, menos amor.
Via: Conti Outra