Emocione-se
com o relato do engenheiro Eric J. Schmitt-Matzen, de 80 anos, que recebeu uma
verdadeira missão de Natal.
Nem
todos os contos de Natal são felizes. É o que prova a história de um menininho
de cinco anos de idade, vítima de um câncer em fase terminal, divulgada pelo
jornal americano Knoxville News Sentinel.
Depois
de um dia de trabalho, o engenheiro Eric Schmitt-Matzen, da cidade de
Jacksboro, nos Estados Unidos, recebeu o telefonema de uma amiga. Enfermeira,
ela contou a ele sobre um garoto de cinco anos que gostaria muito de conhecer o
Papai Noel. O senhor de 80 anos, que ostenta uma longa barba branca e
interpreta o personagem todos os finais de ano, entendeu aquele episódio como
uma grande missão.
Sem
tempo de voltar para casa para vestir o traje natalino, correu para chegar ao
hospital. Cada hora era preciosa, já que o pequeno não contava com muito tempo
de vida. No local, encontrou os pais do menino, que seguravam um brinquedo para
que o Papai Noel entregasse ao filho.
“Quando cheguei perto dele,
estava tão fraco que parecia que iria adormecer a qualquer momento”, contou Eric sobre o momento em
que entrou na Unidade de Terapia Intensiva.
Os
dois começaram a conversar:
– Que história é essa que ouvi
sobre você sentir saudade do Natal? Não tem como você sentir falta do Natal,
porque você é meu duende número 1
- disse o engenheiro.
– Sou? - perguntou o garotinho.
– Claro!
– Eles dizem que vou morrer – falou o garoto – Depois de morrer, como vou saber para onde
ir?
– Quando você chegar lá, diga a
eles que você é o duende número 1 do Papai Noel, e eu saberei que eles deixaram
você entrar.
Em
seguida, os dois se abraçaram.
– Papai Noel, você pode me
ajudar?
Antes
da resposta de Eric, o garoto faleceu. “Fiquei
ali, abraçando-o por mais alguns minutos”, conta o engenheiro. “Todos notaram o que havia ocorrido. A mãe,
desesperada, gritava: ‘Não, não, não agora!’. Deixei ele deitado e saí da UTI o
mais rápido que pude. Fui para casa chorando o caminho todo, mal conseguia
dirigir”, relatou.
A
situação foi tão intensa, que o Papai Noel chegou a pensar em abandonar este
trabalho, mas repensou. “Ver aquelas crianças rindo me fez refletir que devo
continuar atuando por elas e por mim”, disse.
Via: Cláudia