Acreditando
que a carta chegaria ao céu, ele a amarrou em um balão e soltou.
Sabe
aquela história que você conta para as crianças quando alguém morre? Aquelas
velhas frases que, de forma simplista e temporária, ajudam a explicar a morte e
amenizam por alguns momentos o sofrimento das criancinhas? Quem nunca explicou:
“Fulano foi para o céu”, “Sicrano virou uma estrelinha”?
Pois
bem, um menininho acreditou piamente nisso. E resolveu enviar ao céu, uma
cartinha que escreveu com muito carinho para o pai dele que, pelo que se
entende do texto, morreu recentemente.
A
carta foi encontrada amarrada em um balão de gás azul na Escócia por Stuart
McColl, de 30 anos, enquanto ele caminhava com seu cachorro. O homem achou a
cena curiosa e decidiu abrir a carta, qual foi a sua emoção ao ver o conteúdo!
Com
vários coraçõezinhos o garoto apaixonado por futebol deixa transparecer a falta
que sente do pai e – acredite – manifesta a sua preocupação com ele. Como
qualquer criança, também não se esqueceu de pedir os presentes de Natal.
Veja
a tradução da carta:
“Oi, papai! Só estou escrevendo
para dizer que sinto saudade de você e lhe contar as novidades.
Tenho certeza que você sabe que
eu estou em um abrigo (carinha de triste) porque mamãe está doente e meu ouvido
está entupido desde segunda-feira. Mas amanhã nós vamos embora (carinha de
feliz). Eu realmente sinto falta da escola e de você. Eu sei que você está no
céu, mas você está seguro?
Ah, sim, antes de eu ir, aqui
estão o meu sonho e a minha lista de Natal.
Meu sonho é que você escreva um
bilhete e o coloque debaixo do meu travesseiro.
Lista de Natal:
– Chuteiras;
– Chuteiras para grama sintética;
– Rede de gol;
– Nova bola do Campeonato Inglês;
– Uniforme do Real Madrid.
Tchau, papai, amo você!”
Infelizmente,
a criança se esqueceu de assinar a cartinha. Por isso, Stuart McColl, começou
um verdadeiro mutirão pela internet para tentar achar o autor. Várias pessoas
também querem ajudar a encontrar o menino para dar os presentes que ele pediu
e, assim, fazer do seu Natal um dia diferente.
Via: Aleteia