Se
não estivesse tão fora de moda... iria falar de
Amor.
Daquele
amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter
muito medo de perder tudo...
Daqueles
momentos que só quem já amou um dia conhece bem...
Daquela
vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no
egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar.
Se
não estivesse tão fora de moda... eu iria falar de
Sinceridade.
Sabe,
aquele negócio antigo de Fidelidade... Respeito mútuo...
E
aquelas outras coisas que deixaram de ter valor...
Aquela
sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de
tudo que às vezes procuramos em muitas...
A
admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito
pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o
direito de possuir...
Se
não estivesse tão fora de moda... eu iria falar em
Amizade.
Na
amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O
apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa.
A
união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar...
Se
não estivesse tão fora de moda... eu iria falar em
Família.
Sim...Família!
Essa
instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e
violentas agressões.
Pai,
Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar...
Aquele
bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sanguíneos e protegidas
pelas Bênçãos Divinas.
Um
canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação
das energias...
E
depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a
Felicidade.
Mas
é uma pena que a Felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora
de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização...
Ainda
assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e
que, sem dúvida, fazem a diferença!
Afinal,
que mal faz ser um pouquinho ‘careta’.
Blandinne
Faustine