Uma
pesquisa recente desenvolvida por pesquisadores de diferentes universidades
norte-americanas constatou o que o bom senso já era capaz de supor. Frequentar
atividades religiosas desde a infância é um dos hábitos mais eficazes para
evitar o uso de drogas ou abuso de álcool na adolescência e juventude.
O
estudo foi liderado pela doutora Michelle Porche e publicado num congresso
acadêmico sobre superação de vícios, na Chester University, Reino Unido. Os
pesquisadores concluíram que uma infância religiosa contribui para que o futuro
jovem não tenha comportamentos de risco e acrescenta que “a religiosidade pode ser especialmente protetora durante o período de
transição da adolescência à fase adulta”.
Não
basta, contudo, simplesmente “crer”,
destaca a pesquisa. A religiosidade prática, que inclui a participação
frequente em celebrações, cultos ou missas, por exemplo, é o que está
relacionada ao desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e menor propensão aos
vícios. “Uma maior assistência à Igreja
nesses períodos da vida (infância e adolescência) pode proteger o jovem do uso
precoce de álcool e contra o desenvolvimento de problemas relacionados com o
alcoolismo”, diz o texto da pesquisa.
O
levantamento usou como amostra 900 jovens de 18 a 29 anos. Nas conclusões, os
pesquisadores propõem que as igrejas intensifiquem seu trabalho com jovens nos
temas álcool e drogas, além de sugerir que os profissionais de saúde que lidam
com dependentes químicos adotem elementos de prática espiritual com os
pacientes que não se opuserem.
Via: Resiliência Mag