1.
Porque a vida lá fora já é estressante o bastante
A
cidade que não para, o trânsito que não dá descanso, a faculdade que suga você.
Ainda tem, é claro, as responsabilidades do seu emprego, sem contar com aquele
ataque cardíaco diário chamado redes sociais. É, a vida moderna é cheia - e
feita - de distrações e pequenas frustrações que consomem você, pior: sufocam.
Obviamente o amor não é solução para todos os seus problemas, mas nele você
pode encontrar, sim, um de seus refúgios, aquele lugar que você sempre vai
poder chamar de casa. Chamar de domingo (sem a parte chata de assistir ao ‘Fantástico’
no fim da noite)!
2.
E, sim, tem noites que você só quer Netflix e comida delivery com a pessoa
amada
A
princípio não parece a coisa mais excitante do mundo, né?! Pijamas? Netflix?
Comida chinesa? Mas o amor calmo tem dessas coisas: achar beleza no que de mais
trivial a vida tem para oferecer. Alguns casais vão preferir piqueniques,
outros uma boa rodada de cerveja no bar... O importante mesmo é não entrar
naquela “pira” de que amor de verdade
não é isso. Ei, calma, isso se chama intimidade.
3.
Porque é clichê, mas felicidade está é mesmo nas pequenas coisas
Está
nas piadas criadas entre vocês com o tempo, naquele sorriso familiar, nas
mensagens de bom dia e boa noite, no mesmo pedido de sempre que ele faz no
restaurante de sempre. Está também na viagem dos sonhos de vocês, nos projetos
em conjunto e, principalmente, em acordar do lado de quem você ama - com cabelo
desalinhado e tudo.
4.
E no fim das contas, amor é doação
Quem
foi que disse que o amor é um campo de batalha? Um cabo de guerra? É pior! É um
exercício diário de desapego, de reavaliar prioridades, de ceder. Mas como tudo
na vida, é necessário um equilíbrio, não pode virar um jogo de quem vence mais
vezes na queda de braço. Ganhar no grito não é legal e, sim, senta que lá vem
DR porque é CONVERSANDO que vocês irão se entender.
5.
Mas amor é soma também
Você
tem a sua vida. A pessoa que você ama tem a dela. Entender isso e respeitar os
espaços de cada um é mais simples do que parece. Não dói, tá?!
6.
Amor só não pode ser medo
Medo
de não receber aquela resposta pelo Whatsapp. Medo de ouvir um “eu não te amo mais” (algo plenamente
possível, mas que não dá para viver sempre esperando por isso). Medo de não
agradar. Medo pelos seus defeitos. Medo de falar o que pensa. Medo de ser você
mesma.
7.
E, não, definitivamente você não precisa das brigas só para se sentir viva
Vamos
lá: sexo de reconciliação é ótimo. É urgente. É quente. Mas não pode ser uma
constante. Sério, quem consegue viver por muito tempo assim? No meio de brigas?
Porque briga desgasta, né, e muitas vezes você está brigando sem nem mesmo
saber o motivo da briga (!!!). Pô, tem uma hora que o que era “bobo” se transforma numa troca horrível
de acusações e as acusações viram mágoas, as mágoas feridas, e as feridas se
transformam num término e o término possivelmente se transforma em uma música
da Adele. Quer se sentir viva? Grite bem alto no meio da rua, mas não brinque
com os sentimentos de outra pessoa.
8.
Porque, às vezes, um silêncio de cumplicidade diz muito mais do que arroubos de
paixão sem fundamento
Não
que um seja melhor do que o outro. Cada um é cada um e mostra amor e carinho de
uma certa forma. Tem gente que vai preferir um perfil conjunto no Facebook, tem
gente que vai se amarrar mais em cartinhas adolescentes ou por, de repente,
conversas por telepatia. Só não tenha medo do silêncio, ele é intimidade e é,
por mais estranho que possa parecer, conforto.
9.
Porque todo mundo merece ser quem é num relacionamento
Sério,
não existe maquiagem, horas de academia, diplomas ou roupas caras que resistam
àquela primeira - e vergonhosa - dor de barriga.
10.
E sabe aquele fogo todo? Ele se apaga, tá?!
Mas
pode virar companheirismo, pode virar algo maior e pode, também, não virar nada
e acabar de vez. Mas isso não significa que durante todo o tempo que ele durou
você tenha que viver em um eterno modo de emergência.
11.
E processos são bem mais divertidos do que finais
Seu
namoro pode terminar em casamento. E pode terminar numa casa de campo com 17
filhos e 12 cachorros. Pode terminar em viagens inesquecíveis. Pode terminar em
momentos mais do que preciosos que você vai lembrar para sempre. Mas seu namoro
pode também simplesmente acabar. Sem aviso. Bum. Fim. E é ok porque a vida é
assim mesmo, a gente mal se acostuma com uma coisa boa e ela já vai embora...
Por isso é importante tentar aproveitar tudo, tentar aprender, ser
constantemente uma pessoa melhor. Curtir a jornada e não se apegar ao o que
pode ser o final.
12.
Porque amores calmos são sinal de maturidade
Os
filmes ensinaram tudo errado. A literatura também. Eles fizeram a gente
acreditar - erroneamente - que para o amor ser legitimado precisa fazer você
perder as estribeiras, viver uma experiência transcendental, subir pelas
paredes... Claro que pode ser isso, mas existe uma coisinha chamada realidade
que sempre faz questão de lembrar que mesmo apaixonada ainda existem contas
para pagar, alguns problemas cabulosos na sua cola e, principalmente,
comentaristas de internet que se você não tomar cuidado podem arruinar com sua
sanidade mental. A vida é muito mais do que uma paixão eufórica! Entender isso
não significa que você é alguém sem coração, significa que você amadureceu. E
isso é fabuloso!
13.
Porque você é segura demais para ansiar por insegurança
O
frio na barriga é gostosinho, mas ele acaba, tá? Não queira perder noites de
sono por causa de um amor só porque parece ser mais glamoroso. Amor bom é
aquele que é aconchego, refúgio, maturidade, é aquele que soma, que faz você
ser quem você é... Amor bom é amor calmo, calmo como um dia de domingo.
Lucas de Castilho