O melhor de mim.



Já houve momentos em minha vida em que eu dei o melhor de mim e nem ao menos sequer eu ouvi um ‘obrigado’, ‘que legal’, ‘parabéns’ ou outras palavras de incentivo.
O melhor é algo que buscamos sempre em nosso cotidiano. É uma pena que essa atitude nem todos saibam reconhecer.
Uma vez, eu ouvi uma seguinte história:
“O sábio chegou para o seu aprendiz e mostrou dois brigadeiros, sendo um grande e um outro pequeno.
O pequeno era o mais saboroso, já o maior estava estragado. Sem lhe dizer os sabores, o sábio pediu para que o aprendiz escolhesse um dos dois brigadeiros. Sem pestanejar, ele escolheu o maior, porque era o mais vistoso e assim entenderia que sua satisfação seria plena. Ele caiu do cavalo. O que ele escolheu, estava ruim e rapidamente jogou fora o doce.

O sábio questionou por que ele escolheu o brigadeiro grande. O aprendiz retrucou o motivo do questionamento.
– Isso não vem ao caso – disse o sábio. Os dois brigadeiros seriam nossas ações. O maior era o pior e o menor é o melhor. É assim que, na maioria das vezes, somos na vida. Tentamos tantas vezes fazer grandes coisas, ações para impressionar as pessoas, que no final elas só enxergam a pior. Mas quando essas ações resultam em pequenos gestos e atitudes simples, nós somos vistos como os melhores.”
É mais ou menos o que a vida é. Nosso cérebro foi treinado para detectar realmente o maior, e isso geralmente não é sempre o melhor.
Quando analisamos detalhadamente, são pequenos gestos que nos fazem sobressair dos outros. Então, parei de me preocupar se o meu ‘melhor’ não é visto por todos. Tento fazer o meu no dia a dia, com simples ações como ‘um obrigado’, ‘por favor’, ‘de nada’, ‘me desculpe’. A atenção pelo seu semelhante te faz ser diferente dele. Então, siga o seu coração, não tenha medo de que o seu ‘pior’ seja visto. E por fim, trabalhe.